São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Roberto Carlos grava entrevista para Jô
LUIZ ANTÔNIO RYFF
A entrevista será exibida na sexta, em um programa especial de uma hora, dividido em três blocos. O apresentador Jô Soares começou o programa agradecendo à Rede Globo por ter liberado a participação do cantor. Não por acaso. ``Há um ano e meio que o Roberto queria vir, mas a Globo (que tem contrato de exclusividade com o cantor) não deixava", disse Dody Sirena, empresário do cantor. Para isso, segundo Dody, o SBT teve que se comprometer a não exibir a entrevista em dia de estréia de novela, nem fora do horário normal do programa. A entrevista não trará nenhuma revelação sobre o cantor, que contou histórias sobre sua carreira, falou sobre suas superstições e sobre a religiosidade que o faz rezar o terço todos os dias. Ele aproveitou para rebater as críticas de estar repetindo seu estilo. ``Os críticos não analisam bem o meu trabalho. A única coisa que satisfaria essas pessoas é se eu mudasse completamente, e isso seria uma loucura. É como se Tony Bennett cantasse rock. Eu mudo detalhes, mas meu estilo é esse". Durante o programa, Roberto Carlos cantou acompanhado de sua orquestra de 13 músicos -que, excepcionalmente, substituiu o quinteto Onze e Meia. O cantor começou misturando sucessos da Jovem Guarda: ``Festa de Arromba", ``É Proibido Fumar", ``Lobo Mau" e ``Calhambeque". Depois tocou ``Detalhes" e ``Essa Luz". Jô terminou o programa brincando com o cantor, que vendeu 70 milhões de discos. ``Se você quiser deixar um telefone para shows...". Texto Anterior: Nova cirurgia evita transplante do coração Próximo Texto: Plataforma no RN explode e deixa 1 morto Índice |
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