São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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"Não sei onde meu texto foi parar"
MARIJÔ ZILVETI
Ao abrir a caixa, um grosso manual foi posto de lado. Depois que o computador começou a funcionar, a família começou a explorar os programas instalados. A seguir, os depoimentos de cada um dos quatro avaliadores. Rubens de Campos Filho, psiquiatra: ``Com uma espécie de navegador, pude brincar de pintura, ver alguns joguinhos, telefonar e passar trotes em todos os meus amigos. Um dos defeitos é a lerdeza para discar o número de telefone. Não usaria o micro para falar por telefone. O som é fantástico para ouvir CD de música. Escrevi um trecho de um texto de um livro que estou acabando. Desliguei o micro e, ao religá-lo, o texto não estava mais na tela. Não sei onde ele foi parar." Fernanda Papa, enfermeira padrão: ``A primeira coisa que fiz no computador foi ir para a parte de pintura. Fiquei desenhando e pintando. No lugar onde escrevi um texto, tive dificuldade para conseguir colocar parágrafos. Como não havia explicação para orientar o que fazer, desisti e preferi voltar a desenhar. Pelo computador, tentei mandar fax para nosso consultório, mas não fui bem-sucedida." Rafael Henrique de Campos, 17, estudante: ``Como as aulas de vídeo eram rápidas, tive que pressionar várias vezes a tecla de pausa do videocassete para conseguir entender como ligar o computador. Fiquei explorando os recursos do computador durante várias horas. A fita e o programa do micro não ensinavam como ler as informações do disquete e aconselham a fazer um curso de DOS. Na caixa do computador havia um envelope de uma enciclopédia em CD, mas sem a enciclopédia." Karina Fonseca de Campos, 20, estudante: ``Brinquei com pintura e desenhos. O mouse é complicado de usar. No começo, a flechinha do cursor voava pela tela. Com as aulas do micro, dá para escrever textos e estudar." (MZ) Texto Anterior: Família testa equipamento para iniciantes Próximo Texto: Soft limita ação infantil Índice |
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