São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995
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Voluntários oferecem 'carinho de mãe'

ALESSANDRA BLANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Para uma casa que abriga em média 500 crianças carentes, 262 voluntários acabam funcionando como ``acompanhantes de luxo" e, por isso, são destinados a cuidar de quem mais precisa: menores doentes ou com dificuldade de desenvolvimento.
O voluntariado foi criado para que cada criança conseguisse ter ``carinho de mãe".
Hoje, eles são mais terapeutas ou fisioterapeutas do que pais e mães. Ajudam as crianças que têm dificuldades a andar, a falar e a se relacionar com outras pessoas. Sem eles, o desenvolvimento é limitado.
O voluntário pode escolher trabalhar durante a semana -em duas tardes ou duas manhãs- ou aos sábados.
Durante a semana, fazem o trabalho de estimulação e cada voluntário fica com uma criança. Aos sábados, há recreação: o voluntário ``brinca" com grupos de até 30 crianças.
O voluntário trabalha sempre com a mesma criança, mas não pode escolher com qual vai ficar.
``Precisamos colocar os voluntários com os bebês mais problemáticos ou com os mais carentes", disse Maria Rosalina Barreto Bernardo, coordenadora dos voluntários que trabalham na Febem.
O trabalho não é remunerado e se exige assiduidade. O único requisito é ter 18 anos e passar por um programa de treinamento com psicólogos.
O próximo treinamento para voluntários acontece de 22 a 25 de agosto, das 8h às 11h30, para quem tiver disponibilidade de trabalhar duas vezes por semana, de manhã ou à tarde.
Quem quiser trabalhar aos sábados pode fazer o curso nos dias 16 e 23 de setembro, das 8h às 17h.
As inscrições começam dia 24 de julho (de segunda a sexta das 9h às 12h e das 14h às 17h e aos sábados das 9h às 12h) e custam R$ 5. O telefone é 263-8067.
(ABl)

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