São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 1995 |
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Incra precisa de R$ 1 bi para desapropriações
ABNOR GONDIM
As superindenizações foram determinadas por decisões judiciais. A suplementação de verbas é maior do que toda a quantia destinada inicialmente para este ano ao assentamento de 40 mil famílias -R$ 850 milhões. Somente em três processos -Fazenda Reunida (SP), Ocuih (PR) e Araguaia (TO)- o Incra deve R$ 860 milhões. O presidente do Incra, Brasílio de Araújo Neto, disse ontem que existe no país uma ``indústria de superindenizações". Afirmou que o órgão vai usar todos os recursos para não pagá-las. Segundo o Incra, as superindenizações ocorrem porque os donos conseguiram indenização superior ao preço de mercado e porque obtiveram a indenização da cobertura vegetal de áreas não-exploradas. As verbas deverão ser repassadas em forma de TDAs (Títulos da Dívida Agrária), resgatáveis em 20 anos. Na opinião do presidente do Incra, o tempo para o resgate dos títulos do governo é um dos motivos que levam os proprietários a recorrer na Justiça contra o valor das indenizações. Texto Anterior: Walter Avancini vai dirigir pronunciamentos de FHC Próximo Texto: EUA querem Brasil mais envolvido em missões de paz Índice |
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