São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995 |
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`Um vidro dava para 3'
CLAUDIA VARELLA
Agência Folha - O que fez você sair de casa? J.S.S. - Arrumei uns colegas e comecei a cheirar cola. Agência Folha - Como você ficava após a aplicação? J.S.S. - Muito louco. Agência Folha - Quem ensinou isso? J.S.S. - Quando eu cheguei, tinha um bocado de gente usando. Eles me chamaram para usar. Agência Folha - Que quantidade você injetava? J.S.S. - Numa seringa de 10 ml, injetava 6 ml. Agência Folha - Você foi obrigado a injetar? J.S.S. - Ele (um amigo) pegou o dinheiro, comprou e levou. Na hora que ele começou a aplicar, eu disse ``tira que tá doendo". Mas ele não tirou. Agência Folha - Todo mundo usava a mesma seringa? J.S.S. - Era. Um vidrinho dava para três. Agência Folha - Em que parte do corpo vocês se aplicavam? J.S.S. - Pescoço, braço, mão, pé e aqui (aponta a virilha). (CV) Texto Anterior: Garotos usam antiinflamatório como droga Próximo Texto: Teleférico pode ser interditado Índice |
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