São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995
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Técnico não quer gays no time

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O técnico Daniel Passarella entrou ontem na polêmica sobre homossexuais na seleção, afirmando que não convocaria um jogador se soubesse que ele era gay.
Sua justificação foi: ``Não gostaria de fazer isso, simplesmente".
A controvérsia surgiu depois das declarações do presidente do grupo Gays pelos Direitos Humanos, Carlos Jáuregui, que disse haver um homossexual no selecionado argentino.
O técnico argentino afirmou ainda que os jogadores deveriam processar judicialmente Jáuregui.
A polêmica tomou tanta proporção no país que até o presidente Carlos Menem entrou no tema.
O presidente argentino defendeu Passarella, afirmando que quem tem que decidir sobre o assunto é o técnico da seleção.
Depois de saber das declarações de Passarella, Jáuregui aumentou a cota de gays: disse que há dois entre os jogadores -mas, novamente, não revelou os nomes.
Passarella assumiu o comando da seleção no final de 94, implantando uma rígida disciplina. Proibiu brincos, obrigou os jogadores a usarem cabelo curto e exigiu um teste para detectar o uso de drogas.

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