São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995 |
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`Caso Avólio está encerrado', diz Itamaraty
EMANUEL NERI
Em Brasília, Maria Luiza Ribeiro Viotti, do serviço de imprensa do Itamaraty, diz que o ``caso está encerrado" com o afastamento de Avólio. Segundo ela, o governo ``não tem mais o que dizer sobre esse assunto". O ex-delegado da Polícia Federal Roberto de Araújo Porto nega que tenha torturado presos políticos. ``Não quero nunca mais ouvir falar nessas coisas. Isso já me levou a ter problemas no coração." ``Isso é coisa do passado", afirma Porto, que hoje atua como advogado em Belém (PA). ``Deviam parar com isso. O país tinha que se preocupar mesmo é com seu desenvolvimento." A Folha tentou localizar, nas duas últimas semanas, o coronel Walter Jacarandá, mas seu nome não consta da lista telefônica do Rio. No Comando do Corpo de Bombeiros e no da Polícia Militar, do Rio, também não havia informações onde ele mora. O advogado João Lucena Leal foi procurado em Porto Velho (RO), onde mora. Seu telefone não atendia. A última tentativa foi no início da noite de ontem. O coronel Dalmo Cirillo foi procurado às 18h30 de ontem no Comando do Exército, em Brasília, e não foi localizado. O tenente Soares disse que não o conhecia. Antônio Carlos de Pessoa também foi procurado, nas duas últimas semanas, na Academia Militar de Agulhas Negras, em Resende (RJ). Na sexta-feira da semana passada, os ramais de sua sala e de sua casa não atendiam. Ontem ele não foi localizado. (EN) Texto Anterior: Grupo se especializa em `caça' aos torturadores Próximo Texto: Três ficam feridos em desabamento em SP Índice |
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