São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995 |
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"Cidadão Kane" abre o ciclo de obras-primas na Cinemateca
JOSÉ GERALDO COUTO
O prestígio de ``Cidadão Kane" é compreensível. Realizado em 1941 por Orson Welles, um estreante de 25 anos, o filme sintetiza e amplia as conquistas da linguagem do cinema até então e abre caminho para o cinema moderno. Gerações de críticos e cineastas louvaram essa obra monumental, construída como um labirinto em torno de uma figura mítica, o magnata da imprensa Charles Foster Kane, inspirado livremente em William Randolph Hearst. Considerado o filme que mais inspirou carreiras cinematográficas nos últimos 50 anos, a obra-prima de Welles foi qualificada pelo escritor argentino Jorge Luis Borges de ``genial, no sentido mais sombrio e mais alemão da palavra". Quem não viu não pode perder. Quem já viu sempre poderá descobrir ali novos prodígios, como quem revisita uma catedral ou assiste de novo a uma grande ópera. Texto Anterior: Mostra alemã contesta força das bienais Próximo Texto: Renato Borghi volta aos palcos paulistanos vestido de mulher Índice |
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