São Paulo, domingo, 16 de julho de 1995
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Ausência não é falta, diz petista

AUGUSTO GAZIR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao contrário de Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), que se recusa a justificar suas ausências com pedidos de licença, a senadora Benedita da Silva (PT-RJ) pediu licença em 48 das 102 sessões que contaram presença no Senado.
Somadas às seis faltas que teve, Benedita não compareceu a 53% das reuniões. ``Não se pode confundir ausência com falta. Quem se ausenta para fazer o trabalho político não pode ser considerado faltoso", diz a senadora.
Segundo ela, seminários, audiências, manifestações no Rio e programas de TV ``superlotaram" sua agenda no último semestre.
``O trabalho do parlamentar é mais que marcar presença em plenário. Quando não vou, é porque fui convidada para alguma coisa", afirma Benedita.
Em junho, a senadora foi em missão oficial ao Haiti, a convite da OEA (Organização dos Estados Americanos), para acompanhar as eleições presidenciais do país.
Participou em março de uma conferência de mulheres parlamentares em Madri, na Espanha. Esteve também em reuniões na Inglaterra e Guatemala.
``Estive trabalhando em tantos lugares e não sou candidata a nada. Se fosse para passear, eu levava a minha família", diz Benedita.

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