São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995
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Novo pólo pode ser construído no Rio com investimento de US$ 800 mi

DA SUCURSAL DO RIO

Uma parceria entre a Petrobrás e a iniciativa privada pode trazer para o município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, um pólo petroquímico com investimento de US$ 800 milhões.
A Petrobrás deve investir US$ 400 milhões. Os grupos Suzano, Unipar e Petroquímica da Bahia investiriam o restante.
A diretoria executiva da Petrobrás se reúne hoje para fazer uma última avaliação do projeto. Falta ainda o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso.
``Era um sonho antigo do Rio, que tem a maior bacia de petróleo do país e não tinha um pólo petroquímico. Agora queremos um pólo gás-químico", afirmou o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Ronaldo Cezar Coelho.
O pólo deve usar o gás natural, disponível na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias), para produzir os gases eteno e propeno e fabricar polipropileno e polietileno.
Segundo Coelho, se o pólo for aprovado por FHC, estará concluído em quatro anos. A produção será de 350 mil toneladas por ano.
``Inicialmente, teremos no máximo mil empregos diretos. Teremos muitos empregos na indústria de transformação", afirmou.
Segundo Gilberto Jaramillo, presidente do Sindicato das Empresas de Material Plástico do Rio, o Estado importa mais da metade da matéria-prima para produção.
``É um grande avanço, resultado de um acordo com a Petrobrás que mandou a refinaria para o Nordeste e trouxe o pólo petroquímico para o Rio", afirmou.

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