São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

`Adoro fazer uma rapidinha'

DA REPORTAGEM LOCAL

As mulheres sempre reclamaram da insistência dos homens em praticar a rapidinha -relação sexual que dura o tempo de um orgasmo-, mas agora as coisas mudaram: elas também querem.
A estudante de administração de empresas Daniela Bastos, 23 anos, três de namoro firme, não se aperta. ``Se estamos na casa dele, com todo mundo conversando na sala, saímos de fininho e entramos juntos no banheiro. É excitante e, depois, muito engraçado quando a gente lembra."
A diferença entre a rapidinha admitida pelas mulheres e a que querem os homens está no critério da escolha.
``Só transaria dessa maneira com alguém que eu conheço muito bem", afirma a estudante de engenharia Beatriz Kley, 23, há dez anos com o mesmo parceiro. Os dois transam desde 1990 e a idéia da rapidinha partiu dela.
``Até meu pai diz que eu funciono melhor sob pressão. Às vezes eu e meu namorado estamos de saída para o cinema, sem muito tempo, e vai na garagem mesmo. Já aconteceu também na lavanderia, no meio da estrada..."
Os lugares são -de preferência- os mais insuspeitados. A situação é aquela em que, a qualquer momento, pode chegar alguém.
A socióloga Karen T., 28, é adepta contumaz da rapidinha e já há muito tempo. ``Tudo começou quando eu e meu namorado fomos visitar uma casa que ele estava construindo. Entramos na obra e, de repente, bateu a vontade. Fomos em frente. Depois disso, já transamos até em escada de incêndio..."

Texto Anterior: Falam como criança
Próximo Texto: Aprenda a pedir o vinho certo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.