São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
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Aprenda a pedir o vinho certo

DA REPORTAGEM LOCAL

Você está em um restaurante três estrelas, naquele primeiro jantar a dois, e o garçom pergunta que vinho o casal vai tomar. A vontade de dar um palpite só não é maior que a falta de informação. Chutar o nome mais caro da carta não pega bem.
O sommelier do restaurante Fasano, Manuel Beato, dá a dica antivexame: ``A princípio, os peixes devem ser acompanhados por vinhos brancos, e as carnes e massas, por tintos. Se escolher um robalo com ervas, peça um Chardonnay -nome de uma das uvas mais nobres do mundo, que indica também vinho de primeira. O francês Chablis, o chileno Marquês de Casa Concha e o californiano Steling sempre causam boa impressão. Se for comer uma costeleta de boi à milanesa, peça sem medo de errar um Rioja (o nome da região, na Espanha, é sinônimo de bons vinhos): costumo indicar o Marquês de Riscal. Os tintos suaves acompanham entradas. Peça um nacional, tipo Forrestier, no copo. Segure a taça pela haste e gire ligeiramente para que os aromas tomem contato com o oxigênio do ar. Não bocheche: o hábito é muito deselegante."

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