São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Cresce procura por mediação
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Telefonemas de interessados por informações dobram depois da MP O número de telefonemas para o Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem (Inama) dobrou após a medida provisória de desindexação, que projetou a figura do mediador independente nas negociações salariais. Fundado em 1991, o instituto tem entre seus membros 150 a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Dorothea Werneck, e o presidente da Fiesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, só para citar alguns exemplos. O Inama tem a oferecer o nome de cerca de 60 mediadores disponíveis para ajudar a solucionar conflitos trabalhistas, civis ou comerciais, diz o presidente do instituto, Edmir de Freitas Garcêz. São advogados, juízes, entre outros profissionais. Segundo ele, os honorários do mediador são negociados caso a caso. ``Nos Estados Unidos, por exemplo, os mediadores independentes cobram de US$ 500 a US$ 1.500 por caso." Garcêz conta que a idéia de criar o instituto, que não tem fins lucrativos, surgiu a partir de estudos do sistema de negociação norte-americano. Nos EUA, conta, o Estado oferece gratuitamente mediadores e árbitros. Quem prefere uma opção privada, se dirige à Associação de Arbitragem Americana, que também tem entre seus associados árbitros e mediadores. O Inama treina mediadores e árbitros. Com uma taxa de R$ 100 por ano é possível se associar ao instituto e ter descontos nos cursos e seminários.(CPL) O INAMA (Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem) fica na av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2.504, São Paulo, SP. Telefone: (011) 289-0155. Texto Anterior: Desindexando a moeda Próximo Texto: Mediador ajuda na negociação em fábricas Índice |
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