São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Limeira `maquia' estádio para clássico
FÁBIO SOARES
A diretoria da Internacional de Limeira providenciou uma série de reformas no estádio exigidas pela Polícia Militar para a partida. Segundo o administrador do estádio e supervisor de futebol da Inter, Écio Américo, 59, as rachaduras do piso interno foram consertadas e não há mais pedras soltas. As pedras poderiam ser usadas para atingir torcedores e jogadores adversários, além do juiz e seus auxiliares. Também foi providenciada a troca de alguns alambrados que estavam com buracos. Os 16 banheiros do estádio foram reformados. Anteontem, terminou a ``maquiagem" feita no estádio. A área entre as arquibancadas e o alambrado foi pintada. O capitão do 36º Batalhão da Polícia Militar do Interior, Sérgio Mônaco Júnior, 32, disse que o estádio agora reúne todas as condições para a partida. ``Só vai haver confusão se ela for criada pelos torcedores, pois o estádio está em perfeitas condições", afirmou. Mônaco Júnior disse que a Polícia Militar vai ter uma atenção especial com a torcida do Corinthians, que vai ficar em frente e à esquerda das cabines de televisão. O capitão estima que os corintianos deverão representar pelo menos 90% do total de torcedores no clássico. Os ônibus com torcedores do Corinthians e do Santos deverão ser revistados quando saírem de suas cidades. Na chegada a Limeira, a polícia local vai escoltá-los até o estádio. A polícia vai interditar a área do estacionamento do estádio hoje. As ruas nas proximidades vão continuar com fluxo normal. Marcado para Ribeirão Preto, o clássico foi transferido para Limeira por ser mais perto de São Paulo. A cidade fica a 156 km da capital. Texto Anterior: Conflito com diretoria não tem vencedores, só feridos Próximo Texto: Corintianos devem `invadir' a cidade Índice |
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