São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Com exceção do colega Dalmo Pessoa, em ``A Gazeta Esportiva", ninguém na imprensa atentou para uma dramática coincidência policial-futebolística. Oto Gomes de Almeida, contrabandista de armas, recém-assassinado, provavelmente uma ``queima de arquivo", dirigia o carro que matou o craque Dener.

O Napoli tem mais quatro dias para permanecer vivo -ou falir e desaparecer do ``calcio". Com as vendas de Fabio Cannavaro e de Benito Carbone, os seus proprietários descontaram US$ 12 milhões das dívidas. Ainda necessitam, porém, de outros US$ 7 milhões.

Caso o clube não reúna a quantia, a Covisoc, que fiscaliza as contas das agremiações na Itália, não permitirá a inscrição no torneio 95/96. Nesse cenário, é obscuro o destino de André Cruz, da seleção que pega o Uruguai hoje.

Aliás, um ex-astro do Napoli, Andrea Silenzi, acaba de entrar para a história do ``calcio" ao se tornar o primeiro peninsular a se transferir a um grande time de fora de seu país, o Nottingham Forest, da Inglaterra. Não contam Bob Bettega, que andou pelo Canadá, ou Totó Schillaci e Dani Massaro, que aderiram ao futebol japonês.

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