São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995
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PT propõe a volta do IPMF contra sonegação

DENISE MADUEÑO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proposta de reforma tributária do PT prevê a volta do IPMF (Imposto sobre Movimentação Financeira). A taxação, que vigorou no ano passado, seria descontada na declaração anual do Imposto de Renda (IR).
O IPMF seria cobrado sobre todas as movimentações financeiras, incluindo o pagamento de cheques. A alíquota não foi definida ainda, mas deverá ser de 0,25%.
A proposta do PT precisa ser referendada no encontro nacional do partido. O objetivo seria ajudar a fiscalização da Receita Federal contra os sonegadores.
``A proposta não aumenta a carga tributária, mas a torna mais equilibrada", afirmou o líder o PT na Câmara, Jaques Wagner (BA).
Segundo Wagner, a proposta não significa a criação de um novo imposto, porque o pagamento seria descontado na declaração anual do IR.
Ao contrário do que defende o ministro da Saúde, Adib Jatene, o dinheiro arrecadado na proposta do PT não teria uma área definida para aplicação.
A proposta de reforma tributária do PT propõe uma modificação no sistema de arrecadação de impostos com a incidência de maior alíquota sobre as grandes fortunas e menor para os produtos e serviços.

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