São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995 |
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Cafu estréia com vontade
HUMBERTO SACCOMANDI
Veterano de três Taças Libertadores (duas ganhas e uma perdida, com o São Paulo), Cafu acha que a receita de sucesso no torneio é basicamente atenção e esforços redobrados. Ele admite não estar em perfeita forma técnica e nem física, mas pretende compensar com empenho e aplicação. (HuSa) Folha - Qual o segredo para se vencer uma Taça Libertadores da América? Cafu - É um torneio muito especial. Cada jogo é uma decisão. Pode ser difícil remediar um erro. Por isso, é preciso muita vontade e determinação. Não se pode subestimar nenhum adversário. Folha - Passando pelo Grêmio, o Palmeiras é favorito à final? Cafu - Não. Primeiro temos que vencer o Grêmio. Mas todas as equipes sul-americanas se superam na Libertadores. Para equipes menores, é uma das poucas chances de aparecer. Folha - Há muita dúvida sobre as suas condições. Como está o Cafu hoje? Cafu - Não estou 100% nem técnica nem fisicamente. Fiquei algum tempo sem jogar, e isso prejudica. Mas a vontade é muito grande. Folha - Você acha que decepcionou na sua passagem pelo Zaragoza, na Espanha? Cafu - Acho que não. Joguei umas boas partidas e fomos campeões da Europa. Mas lá eu joguei na lateral esquerda, fora da minha posição, o que me prejudicou. Folha - Você quer refazer a dupla com Muller, jogando pela direita? Cafu - Se o técnico quiser, claro. Conheço o Muller muito bem e sei jogar com ele, o que facilita. Texto Anterior: Com Cafu, Palmeiras pega Grêmio Próximo Texto: Equipe teme jogadas aéreas Índice |
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