São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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Bancário é elite com trabalho estável

DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

O bancário Gustavo Bernini, 36, funcionário há 18 anos do LLoyds Bank, em Montevidéu, considera que o setor financeiro emprega ``a elite dos trabalhadores uruguaios".
O setor paga os melhores salários do país e oferece estabilidade no emprego. Só há demissão em condições especiais. Essa situação, diz Bernini, ``é invejada por outros trabalhadores".
Ele e a mulher, também bancária, Mariela Fodde, 35, recebem US$ 2,5 mil por mês. Os dois mantêm um padrão de vida de classe média, morando a 7 km do centro da capital. Bernini comprou sua casa obtendo financiamento e despende cerca de 30% de seu salário para o pagamento das prestações.
Bernini diz que a família divide os fins-de-semana entre churrascos com amigos e os jogos de futebol e basquete dos filhos. Aos sábados, o casal joga ``paddle" (jogo semelhante ao tênis).
As férias da família são passadas em estações da associação dos bancários, em Piriapóles ou Punta del Este. Viagens para outros países são, segundo o casal, planos para o futuro.
A maior dificuldade é a compra de um carro novo -o Chevette 80 está ``pequeno". No Uruguai, um carro como o de Bernini custa US$ 7.000. No Brasil, no máximo US$ 3.000.

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