São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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Passando em revista Há algumas semanas, o governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, resolveu esquecer um pouco o trabalho e reservou o domingo para ir ao estádio Mineirão ver o clássico entre América e Atlético. Torcedor americano, o governador dirigiu-se à entrada que dá acesso às cadeiras cativas, como sempre faz. Assim que se aproximou, viu que a Polícia Militar revistava as pessoas que entravam pelo portão, numa tentativa de reverter a violência entre torcidas. Azeredo entrou na fila. O policial que fazia a revista era sistemático: começava apalpando os calcanhares do torcedor, subia pelas pernas, cintura, tronco e braços. Liberado um, vinha outro. Até que chegou a vez de Azeredo. Sem olhar para o governador, o policial foi direto aos calcanhares, apalpou as pernas, subiu pela cintura até ver o rosto do revistado. O guarda analisou aquele torcedor tentando lembrar de onde o conhecia. Quando lembrou, teve um sobressalto: - Epa! Esse não precisava! Texto Anterior: Promessa; Sem guerra fiscal; Plenário quente; Agenda cheia; Cardápio; Só mais oito meses; Caetano e Gil Próximo Texto: Um embuste simpático... Índice |
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