São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995 |
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Termina hoje a melhor edição do Rio Cine
AMIR LABAKI
Três prêmios serão entregues ao produtor Marcelo Maia, ao assistente de câmera José Assis de Araújo ``Dutra" e a José Lewgoy. Aos 74 anos e meio século de carreira, Lewgoy é o símbolo maior do ator cinematográfico brasileiro. Lewgoy marca presença no essencial da produção nacional do pós-guerra, das chanchadas da Atlântida ao Cinema Novo e ao novo cinema paulista. O Rio Cine encerra sua melhor edição. Pela primeira vez, justificou-se plenamente sua apresentação como ``festival internacional de cinema, TV e video". A aposta que vingou foi a de precisar sua área de atuação junto à produção independente. O festival trouxe uma bela seleção de longas, reunindo do último filme do colombiano Sergio Cabrera (``Aguilas No Cazan Moscas") a toda Semana da Crítica de Cannes-95, e, para lembrar o centenário, um pequeno ciclo Orson Welles. A seleção de video incluiu grandes mostras organizadas por centros importantes como o MOMA, o Video Data Bank, a Eletronic Arts Intermix e The Kitchen. O festival aproximou do país e da América Latina o INPUT, principal centro internacional de discussão das televisões públicas. Só faltou ao Rio Cine mais e melhores salas de exibição. É o desafio que falta vencer para inscrever-se na primeira fila dos festivais brasileiros. Texto Anterior: Babenco monta ``Cenas de um Casamento" Próximo Texto: Retomada não pode ser febre passageira Índice |
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