São Paulo, terça-feira, 1 de agosto de 1995
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Filha ficou agachada rezando

ANDRÉ LOZANO
DA REPORTAGEM LOCAL

A menina J.C.F.J. contou que rezava enquanto a mãe estava sendo estuprada. A garota disse que fazia as orações no banco da frente do carro e que Lucicleide de Souza França era violentada no banco de trás.
Segundo o delegado Nelson Rodrigues, a menina disse começou a rezar desde o início, quando o homem mandou que ela e a mãe entrassem no carro.
``A garota contou que o criminoso interrompia as suas orações mandando ela calar a boca", disse Rodrigues.
``Antes de entrar no carro, a corretora ofereceu as chaves do Santana para o homem, mas ele as recusou", afirmou o delegado Rodrigues.
J.C.F.J. disse ficou agachada rezando enquanto sua mãe era estuprada no banco traseiro.
Segundo ela, depois que o rapaz matou sua mãe, ele disse que não sabia dirigir e que não sabia como ia tirar o carro de lá.
O homem bateu o carro a 150 metros do local do crime, no muro do colégio Porto Seguro, no Morumbi.
A polícia recolheu as roupas de Lucicleide para realização de exames que poderão servir para confrontação com o material genético de um possível suspeito do crime.
Podem ser analisados pêlos, sangue e esperma supostamente deixados pelo criminoso nas roupas da corretora.
A polícia ainda não tem o suspeito do crime.
(AL)

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