São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995 |
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Dobra número de áreas com ar inadequado
ROGERIO WASSERMANN
Anteontem, apenas cinco apresentavam essa condição. Segundo a companhia, as más condições para a dispersão de poluentes (calor, falta de chuvas e de ventos) estão provocando essa situação. A região do ABC (Grande São Paulo) foi a mais afetada ontem. Todas as cidades da região (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema) apresentaram qualidade inadequada do ar. Esse nível de poluição atmosférica pode provocar irritação nas vias respiratórias e nos olhos e dor de cabeça. A Cetesb possui 22 estações de medição espalhadas pela região metropolitana de São Paulo (13 na cidade e nove na Grande São Paulo) e três em Cubatão (62 km a sudeste de São Paulo). As estações, instaladas há 15 anos, medem a concentração de cinco tipos diferentes de poluentes (monóxido de carbono, poeira inalável, ozônio, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre). Todas as estações onde o ar foi considerado inadequado ontem registraram concentração de poeira inalável acima do limite. As estações de Congonhas (zona sul) e Parque Dom Pedro 1º (centro) registraram monóxido de carbono em alta concentração. O monóxido de carbono (CO) é o principal resíduo do escapamento dos automóveis, responsáveis por 90% da poluição atmosférica na cidade de São Paulo. O último estado de alerta decretado em São Paulo aconteceu em 1991. Este ano, já foram registrados cinco estados de atenção (qualidade do ar má). No ano passado, foram 43 estados de atenção. * Colaborou a Folha ABCD Texto Anterior: STF deve julgar hoje recurso de sequestradores Próximo Texto: Rodízio pode gerar multa Índice |
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