São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Estoque de 'moeda podre' no país soma R$ 6,80 bilhões
FRANCISCO SANTOS
Os estoques das chamadas ``moedas podres", nome dado aos títulos de dívidas públicas de longo prazo, usados como moedas de privatização, ainda são elevados. No dia 27 de julho, os estoques somavam R$ 6,80 bilhões, segundo dados da Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), responsável pela guarda desses papéis. O total disponível é quase igual aos R$ 7,52 bilhões já utilizados na compra de 34 empresas. Já está definido que nas 13 empresas do setor petroquímico que ainda serão vendidas -na maioria dos casos, venda de participação minoritária- o percentual de ``moedas podres" será de 90%. Para Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, diretor executivo do Banco Cindam e ex-superintendente de Privatização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), os títulos terão de ser usados nas privatizações seguintes, ``mesmo que em menor proporção". Ele teme que o governo não resista à tentação de usar recursos das privatizações para pagar os chamados ``gastos correntes". LEIA MAIS sobre privatização à pág. 2-4 Texto Anterior: O problema é ACM Próximo Texto: Reformas: hora de pôr a bola no chão Índice |
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