São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Chef instaura a orgia dos sabores
CELSO FIORAVANTE
O cozinheiro rompe -ao mesmo tempo em que preserva- um dos cânones da gastronomia européia: aquilo que o antropólogo Claude Lévi-Straus chamou de cozinha diacrônica. Uma cozinha em que os pratos seguem uma sucessão linear que evoca uma procissão religiosa ou um desfile militar. Os pratos continuam seguindo a lógica européia -entrada, primeiro, segundo, sobremesa etc.-, mas dentro deles está instaurada a imprevisibilidade, a orgia dos sabores, a surpresa de uma cozinha sincrônica (tiras de cenoura cozida com molho agridoce e tiras de rábano com recheio de trufas negras; lombo de salmão ao molho de alho selvagem e ``verveine" -uma espécie de erva sidreira- e coelho ao molho de limão e melissa são alguns de seus pratos). Mas paga-se pelo prazer. O restaurante oferece três menus fixos a cerca de R$ 75,00, R$ 130,00 e R$ 240,00. A la carte, os preços sobem ainda mais. Texto Anterior: Franceses da cidade aliam novidade e tradição Próximo Texto: COELHO AO ZIMBRO E POLENTA Índice |
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