São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995
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CDs recriam os sons da natureza

Wall Street Journal
De Nova York

DO "WALL STREET JOURNAL"

Ao gravar seu primeiro disco com sons da natureza, Bernie Krause passou semanas em bosques e florestas, gravador em punho, atrás do ruído de riachos.
Sua procura terminou no banheiro. ``O barulho da água escorrendo pela pia era perfeito para simular corredeiras. Muito mais claro do que o verdadeiro ruído que captei nos bosques", disse Krause ao ``The Wall Street Journal".
Segundo o jornal, a maioria dos CDs desse tipo é gravado com barulhos artificiais. A cada ano, milhares de norte-americanos compram discos com sons da natureza para relaxamento e meditação.
Apesar da fúria dos naturalistas, que fazem campanha para que esses discos sejam jogados no lixo, os donos de gravadoras dizem que não há nada demais em criar sons.
``Não sei por que os naturalistas se incomodam tanto com a origens dos sons da natureza. O importante para quem escuta não é a origem do som, mas o resultado final", diz Richard Greener, da Essex Entertainment.
Segundo o ``WSJ", a empresa gasta US$ 100 milhões por ano com a gravação de CDs com sons da natureza.

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