São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Senador diz que só criou sete
GABRIELA WOLTHERS
``Defendo a economia de mercado aberta, mas a população mais pobre deve ter mecanismos de defesa para sobreviver", disse à Folha. O senador afirmou que criou apenas 7 das 11 estatais. As outras quatro, segundo ele, ``só mudaram de nome" durante a sua gestão. ACM disse ainda que algumas dessas empresas já poderiam ser privatizadas hoje. Citou o exemplo da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento). ``Não podemos esquecer que algumas das empresas só passaram a ser privatizáveis após a aprovação da lei de concessões pelo Congresso neste ano", completou o senador. Mas ele afirmou que outras empresas, que poderiam ter sido privatizadas mesmo antes da aprovação da lei, devem continuar nas mãos do Estado. Seria o caso da Ebal (Empresa Brasileira de Alimentos S.A.), criada em 1980. ``Consegui vender alimentos 30% mais baratos e a competição da empresa com a iniciativa privada tem um efeito regulador no mercado", afirmou ACM. O senador também defendeu a existência da Bahiafarma (Empresa de Produtos Farmacêuticos da Bahia S.A.). ``Ela não deve ser privatizada, pois os medicamentos ainda estão muito caros." Segundo ele, não há contradição entre a existência dessas estatais e o ``Estado mínimo" defendido pelo seu partido, o PFL. ``Até que tenhamos um desenvolvimento mais harmonioso, o Estado tem que defender as pessoas de menor poder aquisitivo." O senador baiano também afirmou que algumas das empresas tiveram que ser criadas para que o Estado acompanhasse o desenvolvimento tecnológico do país. Segundo ele, este é o caso da Prodeb (Companhia de Processamento de Dados da Bahia). ``Fomos os pioneiros em informatizar o Estado e, por isso, precisávamos de uma empresa para se responsabilizar pelo serviço", afirmou Antônio Carlos Magalhães. (GW) Texto Anterior: ACM criou 11 estatais em 14 anos de governo Próximo Texto: Embaixador nega convocação para depor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |