São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
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Torcedores brigam no final e estragam o clima cordial
LUIZ HENRIQUE RIVOIRO
Corintianos armados com hastes das bandeiras conseguiram romper o isolamento imposto pela polícia, quebraram parte da grade que dividia as duas torcidas e partiram para cima dos palmeirenses. Poucos minutos antes, palmeirenses teriam se aproximado da grade que dividia as torcidas e provocado os corintianos. Houve correria e confronto antes de a polícia conseguir intervir. De acordo com a PM, houve cinco pessoas feridas levemente. O capitão Salvador Lourenço disse que o conflito começou depois que torcedores da Mancha Verde provocaram os integrantes da Gaviões da Fiel. O presidente da torcida palmeirense, Paulo Serdan, foi detido sob acusação de ter agredido policiais. Serdan afirmou que só participou da briga porque os torcedores da Gaviões jogaram uma bomba caseira na torcida. O presidente da Gaviões, Paulo Eduardo Romano, disse que ouviu o barulho da bomba, mas não sabe de onde veio. Os palmeirenses foram obrigados pela polícia a deixar o estádio. Os corintianos voltaram ao local reservado para sua torcida. Quando a situação parecia controlada, PMs e corintianos voltaram a se atracar. Os PMs que cuidavam para que o gramado não fosse invadido, recorreram à força para barrar os corintianos que tentavam chegar aos jogadores. Por quase dez minutos policiais e torcedores se enfrentaram próximo ao fosso. De um lado, a PM com cassetetes, do outro, os torcedores com as hastes das bandeiras. A PM montou um espécie de varredura com soldados para obrigar os corintianos a deixarem o Santa Cruz. Às 19h45, o estádio estava vazio. Com a Folha Nordeste Texto Anterior: A feira e a festa Próximo Texto: Piloto cai em torcida e fere 5 Índice |
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