São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
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Piloto cai em torcida e fere 5
PAULO FERRAZ
Cinco torcedores ficaram feridos. Um deles, com suspeita de fratura na coluna e no maxilar, preocupava os médicos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O piloto do pára-glider desapareceu após a queda. Pára-glider é uma espécie de pára-quedas motorizado, muito em moda nas praias. A Polícia Civil iniciou imediatamente investigações para identificar e prender o piloto, um homem branco, aparentando 50 anos de idade e vestindo uma camiseta branca com a inscrição ``Puma". Segundo o delegado de plantão no estádio, Paulo Pereira de Paula, 32, o piloto será indiciado por lesões corporais culposas (quando o autor não teve intenção de ferir) e periclitação de vida (colocar a vida dos outros em risco). Esses crimes podem resultar em pena de um a três anos de detenção. No Hospital das Clínicas, segundo a Polícia Militar, só foram atendidos dois feridos. Araquem Eduardo Magnato, 21, sofreu ferimentos no rosto, braços e costas. Gustavo Scaff, 23, atingido pelo motor, teve suspeita de fratura de coluna e fratura do maxilar. Os dois são de Ribeirão Preto. No plantão montado no estádio, foram registradas oito ocorrências até o final do jogo. Quatro foram de furto de ingressos, duas de roubo, uma de extravio de documentos e uma de desinteligência. Texto Anterior: Torcedores brigam no final e estragam o clima cordial Próximo Texto: Feira agropecuária empata com final Índice |
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