São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
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Transar é uma responsabilidade pessoal
ROSELY SAYÃO
Chegando lá, lhe perguntam quando aconteceu o triste episódio. A bonitinha: "Hoje, ontem e anteontem". Sacou? Vai ver você pratica o sexo tão forçada quanto a garota da piada! Gracinha, algo não está certo nessa história. Pode ser que você esteja passando a responsabilidade de transar ao seu namorado. Sendo "forçada" a fazer o que não quer, quem arca com tudo é ele, certo? Errado! Quem arca é você, sim senhora! O corpo é seu, a cuca idem. Vamos começar pela lição número um da vida sexual: transar é uma responsabilidade pessoal. Só deve iniciar a prática do sexo, quem está preparado. Sabe o que significa isso? Que você deve ter o controle da situação, ou seja, saber o que está fazendo. Aí, até pode brincar de transar forçada, que tem muita gente que gosta, mas com camisinha, entre outras coisas. Agora, olha o tamanho do preconceito: então você acha que, por ser bonitinha, não pode ser lésbica? É lésbica a mulher que curte o sexo com outra mulher, OK? Pode ser bonita, feia ou mais ou menos. Jogadora ou modelo, qualquer coisa. Essa idéia de que a mulher homossexual é deste ou daquele jeito é o maior preconceito. Vamos lutar contra isso! O que se passa com você não tem, necessariamente, a ver com ser lésbica. Fantasias, todos têm. As mais diferentes possíveis. Por fim, um recado aos pais: a bonitinha tem 13 anos e pratica o sexo. Vamos encarar essa realidade? Os riscos estão aí e eles são bem sérios! Texto Anterior: "Pequeno Príncipe" comemora 50 anos Próximo Texto: Exercícios não firmam seios Índice |
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