São Paulo, terça-feira, 8 de agosto de 1995
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Governo barra tecido chinês e facilita importação de lã uruguaia

LUCAS FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Brasil irá fechar o mercado para tecidos chineses, como queria a indústria nacional, e, ao mesmo tempo, facilitar a importação de roupas de lã, como pedia o Uruguai.
O ministro interino da Indústria, Comércio e Turismo, Frederico Alvarez, afirmou ontem que a partir de hoje fica liberado o prazo para importação de confecções de lã. O prazo máximo até ontem era de 30 dias.
``Haverá atendimento dos pleitos uruguaios", disse Alvarez, que substitui Dorothea Werneck, em viagem à Coréia. Conforme antecipou a Folha, a negociação foi fechada semana passada, durante a 8ª Reunião do Conselho do Mercosul (Mercado Comum do Sul).
No encontro realizado em Assunção, Paraguai, o governo uruguaio chegou a apresentar queixa oficial pelo fato de o Brasil ter limitado em 30 dias o prazo para financiamento de importação de quatro tipos de roupa.
O ministro interino confirmou que o governo irá aumentar de 18%, em média, para 70%, a alíquota de II (Imposto de Importação) de 13 produtos têxteis (dez tecidos e três confecções).
A Folha apurou que os 13 produtos são, principalmente, feitos a partir de fios sintéticos. O objetivo é restringir entrada de produtos chineses.

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