São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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Empresário prepara o café e veste a filha
PATRICIA DECIA
Para ele, trocar fralda e dar comida é mais do que cumprir tarefas. ``Fazer isso é realmente curtir o filho", diz. Mesmo assim, acaba ficando cerca de duas horas por dia com os filhos -o outro é um garoto de 2 anos- por causa do trabalho. ``Em alguns dias chego tarde e só vejo meia hora", conta. A profissão também fez com que ele deixasse de estar presente em atividades importantes para a filha. ``Perdi uma competição de natação em que ela participou. Foi duro. Tive que me contentar em ver a gravação em vídeo", afirma. A mulher trabalha com ele na empresa, mas apenas de manhã, enquanto as crianças estão na escola. À tarde ela se transforma em ``mãe e motorista", diz ele. Com dois filhos já crescidos -Tommy, 19, e Zalenka, 22, o italiano Carlo Ferrini, 45, também acha que o melhor da paternidade é curtir os filhos. ``Para mim, o mais legal é ir dançar junto com meu filho ou passear com a Zalenka e as pessoas acharem que arrumei uma namorada jovem, quando, na verdade, é minha filha", conta. Ferrini assumiu a posse dos filhos quando eles tinham 3 e 6 anos, em 81. ``Uma assistente social controlava o que acontecia umas três vezes por semana", conta. Na época, filhos morarem com os pais não era muito comum. ``Ficamos muito ligados. A Zalenka mandou embora muitas namoradas minhas", disse. Os filhos acompanharam Ferrini em sua mudança para o Brasil há pouco mais de três anos. Hoje, ele é sócio-proprietário de um restaurante italiano em São Paulo. Veio para cá casado com uma brasileira, com quem tem a terceira filha, Luna, 3 anos. Texto Anterior: Campeão faz mamadeira durante a madrugada Próximo Texto: Empresário diz que não 'vigia' as filhas modelos Índice |
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