São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995
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Militares dos EUA desprezam civis

The Wall Street Journal De Nova York

``As pessoas fora das Forças Armadas são repugnantes", disse o recruta Andrew Lee ao jornal. Segundo o ``Wall Street Journal", a opinião de Lee é cada vez mais comum entre fuzileiros navais e ilustra o crescente abismo entre os militares e os civis nos Estados Unidos.
A escola de fuzileiros de Parris Island ``rotineiramente transforma os Beavis e Buttheads (personagens de má conduta em desenho animado da televisão) dos EUA em fuzileiros". Em 11 semanas de treino, os recrutas se tornam disciplinados e sérios.
``Eles não usam drogas, têm saúde e respeitam os mais velhos. Superam diferenças de classe e raça profundas e aprendem a viver e trabalhar em equipe", observa o ``Journal".
Mas o sentimento comum dos fuzileiros recém-formados é o desprezo pela sociedade a que eles devem proteger.
``Acho que os Estados Unidos poderiam usar muito mais disciplina militar", disse o mesmo Andrew Lee ao jornal.
O ``WSJ" afirma que, desde a década de 70, os fuzileiros conseguiram reduzir, muito mais do que a sociedade civil, os problemas de racismo e drogas.
A política é não ter nenhuma tolerância. Qualquer demonstração de racismo, uso de drogas ou insubordinação de qualquer gênero pode acabar com uma carreira, diz o jornal norte-americano.

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