São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995 |
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Bornhausen admite prejuízos políticos Presidente do PFL critica o BC GABRIELA WOLTHERS
Folha - Como o senhor vê a crise do Banco Econômico? Jorge Bornhausen - A falta de coerência do Banco Central é que fez o problema tomar esse vulto. Se tivesse havido o regime de administração especial em vez da intervenção, não haveria problema. Folha - Mas o BC alega que já fez uma concessão ao decretar a intervenção, porque o correto seria liquidá-lo. Bornhausen - A situação do Econômico não é diferente da do Banespa nem da do Banerj. Queremos garantias para os correntistas. Se o BC aplica uma fórmula para os dois, tem de aplicar a fórmula para todos. Folha - Quais são as consequências políticas do caso? Bornhausen - As consequências políticas só o tempo poderá medir. Até agora, só houve prejuízos, sem lucros. É preciso encontrar uma saída. Folha - O sr. não acha que este caso está afetando o PFL perante a opinião pública? Bornhausen - Não é só o PFL. O que não é bom para o país não é bom para ninguém. É um estranho jogo em que todos são perdedores. Por isso tem de se iniciar negociações, que devem ser conduzidas pelo ministro Pedro Malan. O Banco Central não é independente. Texto Anterior: FHC não sofreu desgaste, diz Maciel Próximo Texto: FHC ataca privilégios do funcionalismo Índice |
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