São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995
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Brasil não precisa de oportunistas que elogiam, diz empresário alemão

DA REPORTAGEM LOCAL

"O Brasil precisa, neste momento, mais de amigos críticos do que de oportunistas que elogiam", afirmou ontem Werner Ross, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, ao saudar os participantes do Simpósio Brasil-Alemanha, co-patrocinado pela entidade.
Participaram da abertura do encontro, entre outros, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, e o governador de São Paulo, Mário Covas.
"A Alemanha é o maior aliado brasileiro para a formação de uma zona de livre comércio entre o Mercosul e a União Européia, porque não tem restrições de política agrícola", afirmou Lampreia.
O ministro prevê o aumento da entrada de capital alemão no Brasil: "As grandes empresas vão ampliar seus investimentos, participando também das privatizações".
A novidade, segundo ele, "são os pedidos de consulta para investimentos feitos pela pequena e média empresa, que começam a ver o Brasil com outros olhos".
Está prevista para novembro a vinda ao Brasil do presidente da Alemanha, Roman Herzog, e de seu ministro da Economia, Gunther Rexrodt, por ocasião da Febral 95 (Feira Tecnológica Brasil-Alemanha para o Mercosul).
No Simpósio Brasil-Alemanha, que se realiza no Clube Transatlântico, em Santo Amaro, estão sendo discutidas por intelectuais, acadêmicos e funcionários dos governos brasileiro e alemão as relações entre os dois países nos campos político, econômico e cultural.

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