São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995 |
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Bola de cristal Em meados dos anos 80, um jornalista especializado em economia foi a Salvador entrevistar o presidente do Banco Econômico, Ângelo Calmon de Sá, para uma série sobre a Bahia. Calmon atrasou para o encontro. Esperando na ante-sala, o repórter começou a folhear algumas publicações do banco que estavam sobre a mesa. Notou que o logotipo não usava o acento circunflexo. Portanto, era ``Economico", com a sílaba tônica no ``mi". Mais tarde, terminada a entrevista, o jornalista começou um bate-papo com o banqueiro. E, em tom de brincadeira, levantou a questão do logotipo, mostrando uma das publicações que recolhera na ante-sala: - Doutor Calmon, o senhor não acha que ``Economico" não fica bem? Afinal, ``mico" não é uma coisa agradável em bancos. Calmon de Sá riu e disse que, talvez por ser um banco centenário, aquilo viesse de alguma grafia antiga. E tratou de tranquilizar o entrevistador: - Não se preocupe. Neste banco, nunca vai haver ``mico". Texto Anterior: Vai complicar; Retrato do Brasil; A dois; Última que morre; Estrela forte; Visitas à Folha Próximo Texto: Bahia não tem como pagar R$ 1,8 bi pelo Econômico Índice |
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