São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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Assessoria vê 'calúnia'

XICO SÁ
DO ENVIADO ESPECIAL

A assessoria do senador Antônio Carlos Magalhães informou que as suas ligações com o Banco Econômico estão restritas ao fato de o ex-governador defender, em nome da população da Bahia, uma solução para a intervenção do Banco Central.
O ex-governador baiano, segundo a assessoria, nunca foi protegido e já contestou na Justiça a veracidade dos laudos da PF que o ligam à conta "fantasma".
ACM, ainda segundo sua assessoria, não tem mais nada a falar sobre a "calúnia", pois tudo já teria sido desmentido.
Os laudos de peritos particulares apresentados pelo senador à Justiça contestam os documentos da PF, que o relacionam como beneficiado pela conta.
Nas suas declarações anteriores sobre o assunto, ACM criticou a PF e procuradores do Ministério Público Federal pelas acusações de uso da conta em nome de correntista fictício.
A Folha procurou a diretoria do Econômico em Salvador desde a tarde de quinta-feira, mas nenhum dos diretores comentou o assunto.
Dez telefonemas, entre quinta e sexta-feira, foram feitos à procura do empresário Ângelo Calmon de Sá, que não deu retorno.
O jornal informou o teor da reportagem à assessoria de imprensa do Banco Econômico, na agência central da instituição.
Às 19h da última sexta-feira, o chefe da assessoria, Sérgio Toniello, informou que havia tido uma semana muito tumultuada e só daria para convocar técnicos para falar sobre o assunto amanhã.
A Folha voltou a insistir que a reportagem seria publicada hoje e deixou números de telefones para contatos. Não houve retorno.

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