São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 1995 |
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Oscar disputa 5ª Olimpíada
EDGARD ALVES
Depois de 13 anos na Europa (Itália e Espanha), ele voltou e ajudou a classificar o Brasil para Atlanta-96. Retorna também ao basquete doméstico brasileiro, onde vai defender o Corinthians Paulista. Oscar é o maior cestinha da história da seleção brasileira, com 6.962 pontos em 297 jogos. Estreou na seleção em 1977. Atuou nas Olimpíadas de Moscou-80, Los Angeles-84, Seul-88 e Barcelona-92. (EA) Folha - A emoção da classificação é a maior de sua carreira? Oscar - Foi incrível a classificação. Mas a medalha de ouro do Pan de Indianápolis, em 87, está lá na parede de casa. Folha - Como você se analisa no Pré-Olímpico? Oscar - Não adianta analisar a atuação individual. Ganhando você está bem e perdendo é o contrário. O importante foi o desempenho coletivo. Folha - Você foi o jogador com maior número de pontos (276 em dez jogos) no torneio. Aos 37 anos, isso foi um desafio? Oscar - É relativo. O desafio na Argentina era classificar o Brasil. Folha - O que sustenta sua forma física e técnica? Oscar - Tem três coisas no mundo que eu mais gosto: minha família, meu país e basquete. Vivo para elas. Folha - Pelo que viu neste Pré, o basquete das Américas está muito atrás do europeu? Oscar - Está atrás de quatro ou cinco equipes do mundo. Creio que Iugoslávia, Rússia, Lituânia, Croácia e EUA são superiores. Texto Anterior: Nível do torneio é elogiado Próximo Texto: Argentina ganha, convoca e discute greve Índice |
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