São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 1995 |
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FÉ NOS MONTROS
ALCEU TOLEDO JÚNIOR
Patton falou sobre o novo álbum "King For A Day, Fool For A Lifetime". De volta ao Brasil depois de três anos, Patton diz ouvir sempre João Gilberto e Tom Jobim. Diz estar fascinado com a banda carioca Gangrena Gasosa. Folha - Por que o guitarrista Treys Pruane não está na turnê? Patton - Ele substituiu Jim Martin e não quis fazer a turnê. São quase dois anos viajando pelo mundo. É uma espécie de casamento e ele não topou. Então chamamos nosso amigo Dean Menta para excursionar. Folha - E por que Jim Martin saiu do Faith No More? Patton - Não foi ele quem saiu. Nós o pusemos para fora. Folha - Como se sente ao tocar na mesma noite com Ozzy Osbourne e Alice Cooper? Patton - Não ligamos. O que nos importa é tocar para o nosso público, certamente o mais louco que temos. Sempre gostamos do Brasil e ficamos chateados por não termos voltado aí durante a turnê de "Angel Dust". Folha - Estão preparando alguma surpresa? Patton - Sim, vamos aprontar muita sacanagem (em português)! Folha - O novo álbum traz músicas curtas e pesadas, com pouco teclado... Patton - "Angel Dust" teve teclados demais e como usamos um novo guitarrista preferimos seguir esse caminho. Acho que há progresso em "King For A Day"... e estamos felizes. Folha - "Caralho Voador" é homenagem à bossa-nova? Patton - Ficou bossa-nova por acaso. Gravamos a melodia e ficou parecido com o The Police. Regravamos e ficou parecido com bossa-nova. Queríamos fazer algo sobre o Brasil. Gosto muito de João Gilberto e Tom Jobim. Mas hoje, escuto a macumba elétrica do Gangrena Gasosa. Texto Anterior: Organizadas sofrem reviravolta Próximo Texto: Marisa Monte, Fernanda Abreu e o Brasil que é de mentirinha Índice |
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