São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995
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Fiscal mostra desinformação

DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns dos fiscais encarregados de orientar os motoristas sobre o rodízio de carros se mostraram desinformados sobre o sistema.
No cruzamento das avenidas Bandeirantes e Maracatins, na zona sul de São Paulo, fiscais do turno da tarde não sabiam informar exatamente quais veículos poderiam ficar fora do rodízio.
``Hoje nenhum veículo pode circular, com exceção de veículos de emergência. As motos também têm de cumprir o rodízio", disse Alex Antunes de Souza Campos, 19, aluno do Centro de Formação de Soldados da Polícia Militar.
Ontem ele coordenou os fiscais do ponto de bloqueio da avenida dos Bandeirantes.
Na verdade, o rodízio não inclui as motos. Outro aspirante a PM encarregado da fiscalização do rodízio, Eliseu Neves, 22, não soube informar se motos e qualquer tipo de veículo utilitário com placas de final 1 e 2 podiam circular. ``O chefe (Alex Campos) é quem sabe. Eu mesmo não sei", afirmou.
A desinformação dos fiscais causou problemas a motoristas que tinham dúvidas sobre o rodízio.
A pergunta mais comum dos motoristas era quando o rodízio passaria a ser respaldado por lei e a partir de quando seriam aplicadas multas aos infratores.
Alguns fiscais não sabiam responder. Essa definição ainda está em estudo. A Cetesb quer tornar o rodízio obrigatório a partir do inverno do próximo ano.
Grande parte dos cerca de mil fiscais destacados para orientar a população se limitou apenas a entregar panfletos sobre o rodízio.

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