São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995 |
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Empresários formam associação pró-transplantes de medula no Rio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
O objetivo é em um ano dobrar o número de transplantes de medula realizados no Brasil, cerca de 200 por ano. O investimento inicial previsto é de R$ 1 milhão. O dinheiro será utilizado nos programas de transplante do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e do IHHE (Instituto Estadual de Hematologia). ``Por enquanto, não temos nada, mas vamos conseguir o dinheiro e começar o programa de ampliação de leitos, pesquisa e melhoria técnica", disse o presidente do Pró-Vida, o banqueiro Linneo Eduardo de Paula Machado, do Banco Boavista. O transplante de medula óssea permite que uma pessoa com câncer receba líquido medular de uma pessoa sadia e tenha possibilidade de reiniciar a produção normal de células. Só no Rio há 25 pessoas que precisam fazer o transplante de medula e estão à espera de um leito disponível. O Pró-Vida abriu também um intercâmbio científico entre o INCA e a Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos. O coordenador do centro de transplantes do INCA, Daniel Tabak, disse que os 200 transplantes realizados por ano no Brasil correspondem a 10% do total necessário e que 70% dos pacientes não conseguem sequer um doador. Há hoje três tipos de transplante de medula: um feito com líquido da medula do próprio paciente, ainda não afetada pelo câncer, outro com medula de um doador da mesma família e outro com medula de um doador estranho. Texto Anterior: Secretário cria comissão para debater propostas de mudanças na Paulista Próximo Texto: Leitor espera há dez meses por água Índice |
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