São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995
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Construção está paralisada

ELVIS CESAR BONASSA; FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

No início de 1994, funcionários do Arquivo do Estado começaram a empacotar documentos que seriam transferidos para a nova sede, na zona norte de São Paulo.
Só que as obras desse novo edifício -projetado segundo as idéias mais modernas na área- pararam em maio do ano passado.
A dívida com a empreiteira hoje soma R$ 8 milhões e as caixas empacotadas pelos funcionários continuam encostadas nos cantos do antigo prédio da rua Antonia de Queiroz, próximo à Consolação.
Além da dívida de R$ 8 milhões, os quatro blocos do novo Arquivo do Estado (em frente do Terminal Rodoviário Tietê) necessitam de outros R$ 9,5 milhões.
``Se pagarmos a dívida, com uns R$ 2,5 milhões já dá para fazer a mudança e colocar o arquivo funcionando como está atualmente", diz Carlos Dêgelo, 43, diretor do Departamento de Museus e Arquivo da Secretaria da Cultura.
O chefe de gabinete da Secretaria da Cultura, Edmur Mesquita, 41, afirma que, ``no momento em que discutirmos as prioridades para o ano que vem, a conclusão dessa obra será objeto de análise".
Para ele, ``o arquivo tem enorme relevância e tem que ter suas portas abertas para o público".
Mas, sem a definição de quanto dinheiro a secretaria disporá em 1996, essa relevância continuará no plano imaginário.
(ECB e FR)

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