São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 1995
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Vento dispersa os poluentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A emissão de poluentes pelos carros não é a única responsável pelos índices de qualidade do ar.
Condições meteorológicas desfavoráveis, como ausência de ventos e chuvas, também contribuem para piorar os níveis de poluição.
As chuvas depositam os poluentes que estão no ar na superfície e os ventos ``carregam" a poluição.
Assim, se não há chuva nem vento, mesmo em um dia com baixa emissão de poluentes, a qualidade do ar pode ser ruim.
Foi o que ocorreu entre domingo e segunda-feira. No domingo, dia com menor circulação de veículos na cidade, 13 estações de medição da Cetesb registraram qualidade inadequada do ar.
Anteontem, quando o movimento de carros foi maior, o número de estações com qualidade inadequada caiu para sete.
A redução foi provocada pela melhoria relativa nas condições para a dispersão dos poluentes.
Mesmo com condições ruins nos dois dias, no domingo a situação foi ainda pior que na segunda.
A Cetesb dividiu os quadros meteorológicos em seis níveis, do mais favorável ao mais desfavorável à dispersão de poluentes.
A empresa ainda leva em consideração a perspectiva de chegada de frentes frias, que podem trazer ventos e chuvas, ajudando assim a dissipar a poluição acumulada.
O quadro meteorológico nos dois últimos dias foi classificado pela Cetesb no nível mais crítico.
Há 23 dias não chove em São Paulo. Ontem, não ventou em 31,8% do tempo. Anteontem, este índice foi ainda pior -37,6%.

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