São Paulo, sexta-feira, 1 de setembro de 1995 |
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Bancos esperam mais mudanças
DA REPORTAGEM LOCAL Alfredo Setúbal, do Banco Itaú, considera as mudanças aprovadas pelo CMN nos novos fundos de investimento como um "pequeno passo à frente".Para ele, as alterações, porém, são insuficientes. "Só no Brasil existe essa idéia da carência renovável. No mundo todo, a carência é universal (depois de um certo prazo inicial o investidor pode sacar quando quiser)". O problema não é trivial. É que, segundo Setúbal, a fórmula criada pelo governo vai provocar um encurtamento dos prazos das aplicações -e não o contrário, como deseja o governo. Hoje, diz, no fundo de commodities do Itaú, dois terços das aplicações tem prazo maior de 90 dias. Mas, com a nova regra, "quando o investidor só poderá dar um beijinho em seu dinheiro seis vezes por ano (nos fundos que aniversariam a cada 60 dias), a indústria de fundos vai se reduzir". Antes das mudanças, as cadernetas e os CDBs só perderiam em rentabilidade para os novos fundos de 90 dias. Agora, a poupança e do fundo de 30 dias vão ter rentabilidade muito parecida. Mas os CDBs para grandes quantias continuam mais rentáveis. Texto Anterior: Rendimento cai no curto prazo Próximo Texto: Empresários consideram medidas 'tímidas' Índice |
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