São Paulo, sábado, 2 de setembro de 1995 |
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'Critérios não são científicos'
FERNANDO ROSSETTI
Yunes, que é presidente do PPR paulista, diz que, nas reedições do mesmo livro, há correções. "Procuramos ter o melhor livro possível", afirma. Para ele, "a melhor seleção dos livros é feita pelos professores". Yunes discorda que a publicidade que as editoras fazem com os professores sobre os livros possa influenciar essa escolha. Os representantes do MEC, da FAE e do Banco Mundial no processo de seleção dos livros deste ano admitem que pode ter ocorrido uma falha no processo de licitação. Os livros primeiro foram avaliados. Quando aprovados -independente da nota que recebiam- foram então selecionados pelo preço. Na lista de livros que seriam distribuídos, entrava o de menor preço e aqueles que estivessem até 15% acima desse valor. Como os livros de matemática do Ibep eram mais de 15% mais baratos do que o restante, só eles entraram na lista deste ano. "Foi um processo limpo e transparente, com regras bem estabelecidas para evitar qualquer favorecimento", afirma Robin Horn, do Banco Mundial. Com o surgimento dos problemas de livro único e da alegada baixa qualidade, a idéia é que em futuras licitações se fará uma média das notas que os livros tiraram em qualidade e preço. (FR) Texto Anterior: MEC distribui livro 'não-recomendado' Próximo Texto: Critério não é científico, diz editor Índice |
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