São Paulo, sábado, 2 de setembro de 1995
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Critério não é científico, diz editor

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da editora do livro de matemática que está sendo distribuído no Nordeste, Jorge Yunes, afirma que vai "à Justiça para mostrar que os critérios de avaliação dos livros didáticos não são científicos".
Yunes, que é presidente do PPR paulista, diz que, de uma edição para outra do mesmo livro, altera qualquer incorreção. "Procuramos ter o melhor livro possível", afirma.
Para ele, "a melhor seleção dos livros é feita pelos professores". Yunes discorda que a publicidade feita pelas editoras com professores sobre os livros possa influenciar essa escolha.
Tânia Campos, 48, diretora do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, que participou do grupo que elaborou o documento que reprovou o livro de matemática, diz que "o livro realmente tem problemas sérios".
A editora Ibep também tem um dos dois livros de português distribuídos neste ano no Nordeste. Cada livro -e foram mais de 15 milhões- saiu para o MEC por R$ 0,91.
(FR)

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