São Paulo, sábado, 2 de setembro de 1995 |
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Comércio pede prazo maior
SUZANA BARELLI
Abram Sjazman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, diz que o comércio só deverá reagir quando o governo permitir prazos maiores de financiamento. "O brasileiro precisa de prazo para comprar. Hoje, as prestações não cabem no orçamento da população", diz Szajman. Para ele, apesar das reduções, os juros ainda "estão no céu". Girsz Aronson, dono da rede de varejo G. Aronson, afirma que de nada resolve tal abrandamento econômico. Para ele, o governo está agindo "muito lentamente" no sentido de melhor os problemas de financiamento do comércio. "Os bancos não estão financiando o comércio, devido às falências da Mesbla e da Casa Centro. E, mesmo assim, a queda dos juros é pequena para poder motivar o setor", diz. Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo, diz que o problema hoje é o bloqueio de crédito, não resolvido com mudanças de juros ou dos compulsórios. Texto Anterior: BC empurra os juros para baixo Próximo Texto: Para governo, não há sinal de recessão Índice |
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