São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Tradição marca o Instituto Biológico; O NÚMERO; A FRASE; Eleição na AMB renova a diretoria; Vacina para dengue é desenvolvida em RJ; Operar apêndice tem nova técnica

JULIO ABRAMCZYK

Tradição marca o Instituto Biológico
O Instituto Biológico de São Paulo (foto), em 68 anos de atividades em pesquisas sobre doenças de animais e de plantas de importância econômica, destaca-se por sua contribuição para o desenvolvimento da ciência do Brasil e pela formação de várias gerações de cientistas. De seus laboratórios saíram pesquisas originais, de repercussão internacional, na área da raiva, febre aftosa, peste suína, leptospirose carbúnculo em animais, cancro cítrico, vírus em plantas e pragas como do bicudo e do algodoeiro. Em um país como o Brasil, onde a ciência deve ser incentivada, o governo do Estado de São Paulo não deveria pensar em vender prédios de instituições com a tradição do Biológico.

O NÚMERO
100 ... mil análises de sangue, órgãos de animais doentes e folhagens e frutos foram feitas, em 94, no Instituto Biológico.

A FRASE
"Há muita gente interessada em que o SUS (Sistema Unificado de Saúde) não funcione, mas ele vai funcionar, sim.
(Do ministro Adib Jatene, da Saúde, em discurso na inauguração do novo prédio da biblioteca da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio)

Eleição na AMB renova a diretoria
É o seguinte o resultado dos primeiros votos apurados das eleições para a diretoria da Associação Médica Brasileira, realizadas sexta-feira em todas o país: Antonio Celso Nunes Nassif, 5.429 votos; Celso Correa de Barros, 4.077; Wirton Palermo, 2.417. Os votos em branco (154) e nulos (92) completam o total parcial dos 12.169 votos apurados até sexta-feira. Podem votar cerca de 60 mil eleitores. A apuração prosseguirá amanhã.

Vacina para dengue é desenvolvida em RJ
O Instituto Oswaldo Cruz, do Rio, desenvolve por engenharia genética uma vacina contra a dengue (doença provocada por vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus). Os testes iniciais com animais devem ocorrer em 96.

Operar apêndice tem nova técnica
Retirar o inútil apêndice do intestino por um pequeno orifício no abdome em vez da tradicional operação faz o paciente ter alta dois dias antes, em média. A laparoscopia demora mais (83 minutos) que a tradicional (64 minutos). O estudo comparativo foi realizado por MIchael Heizelmann e colaboradores da Universidade de Zurique, Suíça, e relatado na revista norte-americana "Archives of Surgery de julho.

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