São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Troca de parceiros seduz casais

DA REPORTAGEM LOCAL

A advogada N.J., 28, e seu namorado, o arquiteto D.O., 35, sempre se deram bem na cama. Há pouco tempo, resolveram socializar seu prazer: procuraram outro casal para trocar experiências.
"Vivia curiosa para saber o que rolaria em uma cama com mais de duas pessoas", explica N. "Imaginava que poderiam surgir os interesses mais inesperados".
N. acabou confirmando seus presságios. "Quando um casal vai para a cama com outro, vira uma espécie de troca-troca familiar. A vantagem é que ninguém ali deixou de ser casado e, ao mesmo tempo, surgem novas alternativas. Eu toco na mulher do cara, ele em mim, meu marido em nós todos."
No caso de N., o casal já existia e era amigo de D. "Faltava só um empurrãozinho", lembra ela. "Um dia, no sítio, bebemos até todo mundo ficar bem à vontade."
O casal do "empurrãozinho" é formado pela socióloga S.C., 44, e o engenheiro R.A., 40. Eles cederam com certa facilidade porque já tinham experiência no swing.
"Moramos um tempo no Canadá, onde meu marido fez pós-graduação, e nos primeiros meses nos sentimos meio isolados. Frequentávamos o que havia de diferente no centro de Montreal e, um dia, caímos em um clube de troca de casais. Logo de saída recebemos muitas propostas, mas só topamos quando ambos estávamos de acordo com o casal da troca", diz S.
Nessa ocasião, S. e R. se deram "até amanhã" e transaram em camas separadas, ele com a mulher casada, S. com o marido da outra. Segundo ela, o segredo da boa performance é encarar a situação com humor.

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