São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995 |
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Governo teme vendas em alta no final de ano
VIVALDO DE SOUSA; GUSTAVO PATÚ
No caso dos consórcios, a avaliação é que aumentar apenas o prazo não resolve os problemas do setor. A Folha apurou que a estratégia definida nos debates entre a equipe econômica foi a de manter a linha do gradualismo. A flexibilização continuará sendo feita pela redução dos compulsórios que os bancos depositam no Banco Central. A ampliação das vendas por crediário foi considerada uma medida que poderia afetar setores onde o consumo continua elevado. É o caso, por exemplo, das vendas de produtos eletroeletrônicos. A proposta em estudo no Ministério da Fazenda previa elevar de três para cinco ou seis meses o prazo de financiamento com recursos bancários. Não foi adotada, porque o governo tem dados contraditórios sobre o comportamento da economia e considera imprevisível o que pode acontecer nos próximos meses. A avaliação é que o fundo do poço foi atingido em julho e agosto. O governo está preocupado com o aumento das vendas que começam com o Dia da Criança (12 de outubro) e só terminam no Natal. Outro ponto importante foi a liberação de R$ 10,8 bilhões que os bancos tinham no BC. A liberação destes recursos foi provocada pela redução dos compulsórios feita no mês passado. A medida não resultou em aumento de crédito. O aumento do prazo de vendas pelo crediário foi apenas adiado, mas a Folha apurou que nada deve ser adotado antes de janeiro do próximo ano. (Vivaldo de Sousa e Gustavo Patú) Texto Anterior: Como negociar com Estados Próximo Texto: Time Warner deve voltar à liderança em comunicações Índice |
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