São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Onda de pesquisas começou dez anos atrás

DA "NEW SCIENTIST"

A atual onda de pesquisas com estimulação cerebral magnética foi inspirada não em seus possíveis poderes curativos, mas por algo bem menos glamuroso do que isso -sua capacidade de provocar movimentos espasmódicos.
Há dez anos, Pat Merton e seus colegas, do Instituto de Neurologia (Reino Unido), descobriram que podiam fazer o polegar de uma pessoa se contrair como num reflexo, estimulando magneticamente determinadas áreas perto do topo da cabeça.
Os pulsos magnéticos estavam fazendo os neurônios motores disparar no cérebro, e esses, por sua vez, estavam enviando sinais nervosos "falsos ao corpo".
John Rothwell e seus colegas descobriram que "zapeando o cérebro em lugares diferentes" e, monitorando os resultados, conseguem-se mapear as conexões neurais e procurar os "fios danificados".
Em uma descoberta chave, os pesquisadores constataram que podem impedir esse fluxo da corrente com um segundo pulso magnético. Rothwell diz que a estimulação magnética de alguma forma "desliga os circuitos".
No ano passado, cientistas descobriram que podem encurtar os tempos de reação dos pacientes de mal de Parkinson, estimulando o córtex motor com pulsos.

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